"Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar
Lava-a de crimes espantos
de roubos, fomes, terrores,
lava a cidade de quantos
do ódio fingem amores" ("Tejo que Lavas as Águas"; letra de Manuel da Fonseca)
"Disco é Cultura" - lê-se na contracapa do vinil; disco é história!
O importante no dia de hoje, mesmo, é que se assinalam os 25 anos sobre a morte de Adriano Correia de Oliveira; contava apenas 40 - nasceu no Porto em 9 de Abril de 1942.
Disco de referência da música popular portuguesa, da música de intervenção, "Que Nunca Mais" teve arranjos e direcção musical de Fausto e textos de Manuel da Fonseca. Entre os convidados, encontram-se ainda nomes como os de Júlio Pereira e Carlos Paredes, entre muitos outros. Terminado em 1973, só com o advento da revolução o disco levaria um novo e decisivo impulso, levando mesmo o artista a ser premiado em 1975 pela revista britânica “Music Week”.
No contínuo movimento anti-fascista, político, social e cultural, este é mais um daqueles registos que respira história; um respirar profundo, arrojado e libertador. Com arranjos que irradiam luz, é a mensagem que provoca, expõe e pensa um país.
Em jeito de homenagem, foi ontem lançada a compilação "Adriano, Aqui e Agora - O Tributo". Ao mesmo tempo, o jornal Público começou hoje a disponibilizar a obra completa do músico (CD+Livro=8€).
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar
Lava-a de crimes espantos
de roubos, fomes, terrores,
lava a cidade de quantos
do ódio fingem amores" ("Tejo que Lavas as Águas"; letra de Manuel da Fonseca)
"Disco é Cultura" - lê-se na contracapa do vinil; disco é história!
O importante no dia de hoje, mesmo, é que se assinalam os 25 anos sobre a morte de Adriano Correia de Oliveira; contava apenas 40 - nasceu no Porto em 9 de Abril de 1942.
Disco de referência da música popular portuguesa, da música de intervenção, "Que Nunca Mais" teve arranjos e direcção musical de Fausto e textos de Manuel da Fonseca. Entre os convidados, encontram-se ainda nomes como os de Júlio Pereira e Carlos Paredes, entre muitos outros. Terminado em 1973, só com o advento da revolução o disco levaria um novo e decisivo impulso, levando mesmo o artista a ser premiado em 1975 pela revista britânica “Music Week”.
No contínuo movimento anti-fascista, político, social e cultural, este é mais um daqueles registos que respira história; um respirar profundo, arrojado e libertador. Com arranjos que irradiam luz, é a mensagem que provoca, expõe e pensa um país.
Em jeito de homenagem, foi ontem lançada a compilação "Adriano, Aqui e Agora - O Tributo". Ao mesmo tempo, o jornal Público começou hoje a disponibilizar a obra completa do músico (CD+Livro=8€).
"Que Nunca Mais" - Adriano Correia de Oliveira (Orfeu, 1975)
Lado A
01 Tejo que Lavas as Águas
02 O Senhor Gerente
03 As Balas
04 No Vale Escuro
05 Tu e Eu Meu Amor
Lado B
06 Recado a Helena
07 Dona Abastança
08 Cantiga de Montemaior
09 P'rá Frente
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