"Na vida real as aparências
estão do outro lado do espelho
na vida real não me assemelho
à simulação das evidências" ("Na Vida Real")
Às vezes calha assim. Calha mesmo. Olha-se pel'a trompa abaixo e vêem-se nomes como Quarteto 1111, Adriano Correia de Oliveira, Brigada Victor Jara e agora, aqui, Sérgio Godinho. Calhou. Nomes que são já história...
Não é nome que pare por aqui muitas vezes; não que não goste ou que não mereça - muito, muito pelo contrário, mas por achar que não há muito mais para dizer sobre a enormidade da obra de Sérgio Godinho. Ou melhor, outros dirão mais e muito melhor, sem dúvida. Daí que, efectivamente, não tenha nada de especialmente novo para dizer, senão que andei nos últimos dias às voltas com "Na Vida Real" (PolyGram, 1986; reed. Universal, 2001). Extraordinário.
Disco de viragem na música de Sérgio Godinho, sobre o mesmo Nuno Galopim diz no texto que introduz a sua reedição, que "assume uma certa entrega de Sérgio Godinho aos domínios da descoberta que ele próprio procurava [...] Disco esteticamente poderoso e cenograficamente nocturno, 'Na Vida Real' faz a diferença não só face ao trabalho anterior, mas também frente ao contexto musical português de meados de 80" (Nuno Galopim, 2001).
Só por isso e por tudo o resto, por viver de canções que ainda hoje são cantadas por aí, "Na Vida Real" é um disco marcante, não só para a carreira do artista, mas também para a história da música portuguesa:"Isto Anda Tudo Ligado", a fantástica "Lisboa que Amanhece", a regravada "Pode alguém ser quem não é?" ou o histórico de António Mafra "O Carteiro", são tudo canções que palpitam em "Na Vida Real".
Se não se lembrava, estão todas lá...entre muitas outras!
Ouvir alguns temas do último e excelente "Ligação Directa".
estão do outro lado do espelho
na vida real não me assemelho
à simulação das evidências" ("Na Vida Real")
Às vezes calha assim. Calha mesmo. Olha-se pel'a trompa abaixo e vêem-se nomes como Quarteto 1111, Adriano Correia de Oliveira, Brigada Victor Jara e agora, aqui, Sérgio Godinho. Calhou. Nomes que são já história...
Não é nome que pare por aqui muitas vezes; não que não goste ou que não mereça - muito, muito pelo contrário, mas por achar que não há muito mais para dizer sobre a enormidade da obra de Sérgio Godinho. Ou melhor, outros dirão mais e muito melhor, sem dúvida. Daí que, efectivamente, não tenha nada de especialmente novo para dizer, senão que andei nos últimos dias às voltas com "Na Vida Real" (PolyGram, 1986; reed. Universal, 2001). Extraordinário.
Disco de viragem na música de Sérgio Godinho, sobre o mesmo Nuno Galopim diz no texto que introduz a sua reedição, que "assume uma certa entrega de Sérgio Godinho aos domínios da descoberta que ele próprio procurava [...] Disco esteticamente poderoso e cenograficamente nocturno, 'Na Vida Real' faz a diferença não só face ao trabalho anterior, mas também frente ao contexto musical português de meados de 80" (Nuno Galopim, 2001).
Só por isso e por tudo o resto, por viver de canções que ainda hoje são cantadas por aí, "Na Vida Real" é um disco marcante, não só para a carreira do artista, mas também para a história da música portuguesa:"Isto Anda Tudo Ligado", a fantástica "Lisboa que Amanhece", a regravada "Pode alguém ser quem não é?" ou o histórico de António Mafra "O Carteiro", são tudo canções que palpitam em "Na Vida Real".
Se não se lembrava, estão todas lá...entre muitas outras!
Ouvir alguns temas do último e excelente "Ligação Directa".
"Na Vida Real" - Sérgio Godinho (PolyGram, 1986; reed. Universal, 2001)
01 Definição do amor
02 Isto anda tudo ligado
03 Lisboa que amanhece
04 Dor d'alma
05 A carroça dos poetas
06 O fugitivo
07 Pode alguém ser quem não é?
08 Elogio do artesão
09 O carteiro
10 Emboscadas
11 Na vida real
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