Belo, sedutor...
Mesmo no fim de 2006, a espreitar as prateleiras já em 2007, este país recebeu uma nova peça de arte de Amélia Muge. Cinco anos depois de "A Monte" (Vachier & Associados, 2002), Amélia Muge regressou aos discos. De titulo "Não Sou daqui", primeiro de uma trilogia a editar, é composto por 13 temas com poemas de António Ramos Rosa, Eugénio Lisboa, Hélia Correia e Sophia de Mello Breyner Andresen - incluindo da própria - e pela magia performativa de Amélia Muge. Numa produção de António José Martins e acompanhada por José Peixoto (guitarra acústica), Yuri Daniel (contrabaixo e baixo eléctrico), Catarina Anacleto (violoncelo), Filipe Raposo (piano e acordeão), José Manuel David (sopros) e Carlos Mil-Homens (cajón), Amélia Muge tem em "Não Sou Daqui" um disco de uma beleza única, característica, bem à sua imagem.
Ao primeiro tema, "Sete Portas Tenho em Casa", ficamos a saber ao que vimos; uma interpretação fenomenal, uma orquestração riquíssima e um desejo de exploração - também sonora - que não cessa. Nunca. Num movimento criativo incessante, simples, pautado pela perfeição no pormenor, "Não Sou Daqui" é um apelo puro à música, à poesia das coisas, à canção, à vida. Apenas música. Sem rótulos de estilo ou género, a música de Amélia Muge é um mundo extenso em compulsiva vibração, um mundo de canções, completas, cheias de uma musicalidade que não se deixa agrilhoar ao fado, à música tradicional, ao jazz, a nada; vive disto tudo, de nada e mais alguma coisa, numa vontade única de imaginar, criar, diversificar. Qual espírito livre que se alimenta da vida, libertando apenas, no fim, prazer.
Inteligente, perfeito...
Ver e ouvir o vídeo promocional de "Não Sou Daqui"
Mesmo no fim de 2006, a espreitar as prateleiras já em 2007, este país recebeu uma nova peça de arte de Amélia Muge. Cinco anos depois de "A Monte" (Vachier & Associados, 2002), Amélia Muge regressou aos discos. De titulo "Não Sou daqui", primeiro de uma trilogia a editar, é composto por 13 temas com poemas de António Ramos Rosa, Eugénio Lisboa, Hélia Correia e Sophia de Mello Breyner Andresen - incluindo da própria - e pela magia performativa de Amélia Muge. Numa produção de António José Martins e acompanhada por José Peixoto (guitarra acústica), Yuri Daniel (contrabaixo e baixo eléctrico), Catarina Anacleto (violoncelo), Filipe Raposo (piano e acordeão), José Manuel David (sopros) e Carlos Mil-Homens (cajón), Amélia Muge tem em "Não Sou Daqui" um disco de uma beleza única, característica, bem à sua imagem.
Ao primeiro tema, "Sete Portas Tenho em Casa", ficamos a saber ao que vimos; uma interpretação fenomenal, uma orquestração riquíssima e um desejo de exploração - também sonora - que não cessa. Nunca. Num movimento criativo incessante, simples, pautado pela perfeição no pormenor, "Não Sou Daqui" é um apelo puro à música, à poesia das coisas, à canção, à vida. Apenas música. Sem rótulos de estilo ou género, a música de Amélia Muge é um mundo extenso em compulsiva vibração, um mundo de canções, completas, cheias de uma musicalidade que não se deixa agrilhoar ao fado, à música tradicional, ao jazz, a nada; vive disto tudo, de nada e mais alguma coisa, numa vontade única de imaginar, criar, diversificar. Qual espírito livre que se alimenta da vida, libertando apenas, no fim, prazer.
Inteligente, perfeito...
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![Capa de Poeira Capa de Poeira](http://i151.photobucket.com/albums/s143/atrompa2006/naosoudaquird.jpg)
"Não Sou Daqui" - Amélia Muge (Vachier & Associados, 2006)
01 Sete portas tenho em casa
02 Arena (à volta da sala)
03 Entre o deserto e o deserto
04 Escutar Caetano
05 Fadunchinho
06 O que vê o meu olhar
07 Na noite escura
08 Não sou daqui, mas...
09 O anjo
10 Parece Maio
11 Quem vier que venha (saudação)
12 Transparência
13 Visões do entardecer
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