De tempos a tempos, cai-me nas mãos um daqueles artistas que só por mero acaso e alguma injustiça nunca apareceu por este espaço. António Pinho Vargas é claramente um desses casos. Compositor e músico talentoso, completo e multifacetado, António Pinho Vargas é um dos músicos mais importantes - e respeitados - da cena contemporânea actual.
Nascido em 1951 em Vila Nova de Gaia, a música de António Pinho Vargas viajou do jazz - no início de carreira com os Zanarp, Abralas e outros - à paixão dos dias de hoje pela música erudita contemporânea - pelo meio, a típica aventura rock, consubstanciada - por exemplo - na sua passagem pela Banda Sonora de Rui Veloso.
Em "As Mãos, O Melhor de António Pinho Vargas", compilação organizada pelo próprio e por Jorge Mourinha, o motivo de prazer é a sua fase Jazz. São onze temas dos seus seis álbuns anteriores ("Outros Lugares" - 1983, "Cores e Aromas" - 1985, "As Folhas Novas Mudam de Cor" - 1987, "Os Jogos do Mundo" - 1989, "Selos e Borboletas" - 1991, "A Luz e a Escuridão" - 1996), momentos onde se espelha com uma facilidade desarmante os dotes do grande compositor que é António Pinho Vargas. A isto, junte-se ainda o lote de grandes instrumentistas que ao longo desses anos acompanharam o músico; entre eles, Rui Júnior (percussões), Mário Barreiros (bateria), José Nogueira (saxofone alto), Quico (sintetizadores), Maria João (voz), Pedro Barreiros (contrabaixo) e José Carlos Costa (oboé), entre outros.
Resta-me dizer que "Tom Waits", "A Dança dos Pássaros" e "Vilas Morenas", são já história.
Ouvir alguns sons de António Pinho Vargas.
Nascido em 1951 em Vila Nova de Gaia, a música de António Pinho Vargas viajou do jazz - no início de carreira com os Zanarp, Abralas e outros - à paixão dos dias de hoje pela música erudita contemporânea - pelo meio, a típica aventura rock, consubstanciada - por exemplo - na sua passagem pela Banda Sonora de Rui Veloso.
Em "As Mãos, O Melhor de António Pinho Vargas", compilação organizada pelo próprio e por Jorge Mourinha, o motivo de prazer é a sua fase Jazz. São onze temas dos seus seis álbuns anteriores ("Outros Lugares" - 1983, "Cores e Aromas" - 1985, "As Folhas Novas Mudam de Cor" - 1987, "Os Jogos do Mundo" - 1989, "Selos e Borboletas" - 1991, "A Luz e a Escuridão" - 1996), momentos onde se espelha com uma facilidade desarmante os dotes do grande compositor que é António Pinho Vargas. A isto, junte-se ainda o lote de grandes instrumentistas que ao longo desses anos acompanharam o músico; entre eles, Rui Júnior (percussões), Mário Barreiros (bateria), José Nogueira (saxofone alto), Quico (sintetizadores), Maria João (voz), Pedro Barreiros (contrabaixo) e José Carlos Costa (oboé), entre outros.
Resta-me dizer que "Tom Waits", "A Dança dos Pássaros" e "Vilas Morenas", são já história.


"As Mãos, O Melhor de António Pinho Vargas" - António Pinho Vargas (EMI, 1998)
01 As Mãos (piano solo)
02 Tom Waits
03 A Dança dos Pássaros
04 Vilas Morenas
05 Valsa
06 June
07 La Corazón
08 De Longe
09 Da Floresta
10 Jardim do Passeio Alegre (quarteto)

