"Vem que o amor
Nem é o tempo
Que o faz
Vem que o amor
É o momento
Em que eu me dou
Em que te dás" - ("Canção de Engate")
"O meu gosto é o melhor", canta Variações em "Deolinda de Jesus", um tema dedicado à mãe; não sei se é o melhor, mas que é diferente , é.
Desconcertante. Podia ser outro o adjectivo, mas para o caso, é este o que primeiramente se me coloca cada vez que vejo, cada vez que ouço parte ou o todo do artista ou da obra deste barbeiro que a 3 de Dezembro de 1944 nasceu no Lugar de Pilar, em Fiscal, freguesia da minhota terra de Amares.
Naturalmente, em "Dar & Receber", disco editado no ano da morte do músico, Variações não inventa - igual a si próprio. Fascinante - cada vez mais. Não é só a imagem, é também o som, é a figura, é todo um produto que mais tarde ou mais cedo acabou por se impor - por si; António Joaquim Rodrigues Ribeiro, ele mesmo.
Desconcertante. Entre o futurista - até visionário - e o kitsch, António Variações está, finalmente, onde deve estar; no local onde estão as figuras mais importantes da história da música portuguesa do século XX - é de história que falamos. Com influências declaradas do fado de Amália, "Dar & Receber" é também ele - como se adivinha - um disco único. Duvido que haja outro artista - sério - que consiga aninhar num disco só, influências do fado, do pop, do folclore, da new wave, do rock, eu sei lá, enfim, tudo numa certa forma de fazer arte - tão estranha e arrojada quão fascinante. "Dar & Receber" é assim...assim, dele e só dele. Também nosso.
Quanto ao resto, os Heróis do Mar deram uma ajuda.
Ouvir alguns excertos de "Dar & Receber"
Nem é o tempo
Que o faz
Vem que o amor
É o momento
Em que eu me dou
Em que te dás" - ("Canção de Engate")
"O meu gosto é o melhor", canta Variações em "Deolinda de Jesus", um tema dedicado à mãe; não sei se é o melhor, mas que é diferente , é.
Desconcertante. Podia ser outro o adjectivo, mas para o caso, é este o que primeiramente se me coloca cada vez que vejo, cada vez que ouço parte ou o todo do artista ou da obra deste barbeiro que a 3 de Dezembro de 1944 nasceu no Lugar de Pilar, em Fiscal, freguesia da minhota terra de Amares.
Naturalmente, em "Dar & Receber", disco editado no ano da morte do músico, Variações não inventa - igual a si próprio. Fascinante - cada vez mais. Não é só a imagem, é também o som, é a figura, é todo um produto que mais tarde ou mais cedo acabou por se impor - por si; António Joaquim Rodrigues Ribeiro, ele mesmo.
Desconcertante. Entre o futurista - até visionário - e o kitsch, António Variações está, finalmente, onde deve estar; no local onde estão as figuras mais importantes da história da música portuguesa do século XX - é de história que falamos. Com influências declaradas do fado de Amália, "Dar & Receber" é também ele - como se adivinha - um disco único. Duvido que haja outro artista - sério - que consiga aninhar num disco só, influências do fado, do pop, do folclore, da new wave, do rock, eu sei lá, enfim, tudo numa certa forma de fazer arte - tão estranha e arrojada quão fascinante. "Dar & Receber" é assim...assim, dele e só dele. Também nosso.
Quanto ao resto, os Heróis do Mar deram uma ajuda.
Ouvir alguns excertos de "Dar & Receber"
"Dar e Receber" - António Variações (EMI - Valentim de Carvalho, 1984)
01 Perdi a Memória
02 Canção de Engate
03 Canção
04 Dar e Receber
05 Quem Feio Ama...
06 ...Que Pena Seres Vigarista
07 Olhei P'ra Trás
08 Erva Daninha Alastrar
09 Deolinda de Jesus
Pop/Rock
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