É uma ideia antiga, esta. Uma ideia de forte personalidade.
A cada novo registo de Fadomorse, há por aqui uma ansiedade que se renova - confesso; é estranho, às vezes, nem sei bem porquê. Há uma espera que termina, uma forte vontade em perceber para onde vai este fado agora. Não vai para muito longe, fica mesmo aqui. Ainda bem...
Criado em Paris em 1997, ainda sob a forma Azimuth, foi já em Portugal e em 1998, que a mesma formação composta por Jorge Correia (bateria), Hugo Correia (baixo e voz) e Sérgio Speed (guitarra) se transformaria em Fadomorse. Após tal metamorfose, já tivemos "Gritar o Fado" (2002), "Entrudo" (2004) e "Gritar o Fado Revisitado" (2005), exemplos já quase perfeitos de um movimento de incorporação capaz de enrolar num palco só, parte do espólio musical tradicional com parte dos recursos da moderna música pop - Hugo Ferraz é o MC de serviço e "Groove for Peace" não engana. "Popétnico", não inventa, antes pelo contrário, confirma toda a beleza e profundidade deste projecto feito todo ele de fusão; melhor, há nele um trabalho cada vez mais cuidado ao nível da poesia e da interpretação - Amélia Muge dá uma ajuda em "Senhora de dois nomes" e Daniela Correia e Jacqueline Fernandes fazem tudo o resto. Claro, depois há sempre aquela voz de Hugo Correia.
Há em "Popétnico" toda uma ideia de nova cultura, renovada, arriscada, uma veia experimental que se mantém intacta. A forma como a nova pop e as sonoridades mais tradicionais coexistem nesta rodela, é acima de tudo original - já o era, pois esteticamente a evolução não é muita - continuando os Fadomorse a deambular livremente pela personalização de uma música nacional - a de Fadomorse, misturando sem rodeios modelos tipicamente urbanos, como o hip-hop ou mesmo o rock, com modelos sonoros mais rurais e tradicionais.
Excelente "Liiana".
Ouvir dois temas de "Popétnico".
A cada novo registo de Fadomorse, há por aqui uma ansiedade que se renova - confesso; é estranho, às vezes, nem sei bem porquê. Há uma espera que termina, uma forte vontade em perceber para onde vai este fado agora. Não vai para muito longe, fica mesmo aqui. Ainda bem...
Criado em Paris em 1997, ainda sob a forma Azimuth, foi já em Portugal e em 1998, que a mesma formação composta por Jorge Correia (bateria), Hugo Correia (baixo e voz) e Sérgio Speed (guitarra) se transformaria em Fadomorse. Após tal metamorfose, já tivemos "Gritar o Fado" (2002), "Entrudo" (2004) e "Gritar o Fado Revisitado" (2005), exemplos já quase perfeitos de um movimento de incorporação capaz de enrolar num palco só, parte do espólio musical tradicional com parte dos recursos da moderna música pop - Hugo Ferraz é o MC de serviço e "Groove for Peace" não engana. "Popétnico", não inventa, antes pelo contrário, confirma toda a beleza e profundidade deste projecto feito todo ele de fusão; melhor, há nele um trabalho cada vez mais cuidado ao nível da poesia e da interpretação - Amélia Muge dá uma ajuda em "Senhora de dois nomes" e Daniela Correia e Jacqueline Fernandes fazem tudo o resto. Claro, depois há sempre aquela voz de Hugo Correia.
Há em "Popétnico" toda uma ideia de nova cultura, renovada, arriscada, uma veia experimental que se mantém intacta. A forma como a nova pop e as sonoridades mais tradicionais coexistem nesta rodela, é acima de tudo original - já o era, pois esteticamente a evolução não é muita - continuando os Fadomorse a deambular livremente pela personalização de uma música nacional - a de Fadomorse, misturando sem rodeios modelos tipicamente urbanos, como o hip-hop ou mesmo o rock, com modelos sonoros mais rurais e tradicionais.
Excelente "Liiana".
Ouvir dois temas de "Popétnico".
"Popétnico" - Fadomorse (2006/MDP)
01 Lidiana
02 7 sem Dó
03 Senhora de dois nomes
04 Groove for Peace
05 Xute d'Alma
Fusão
www.fadomorse.net
fadomorse@hotmail.com