Mergulhados no mundo da "Pyramid Sessions"...ou será "Jam Sessions"? Pois é!
Foi ontem, no abrasador auditório da Feira do Livro de Lisboa - não pela enchente, que nunca aconteceu, mas pela nula ventilação do espaço - que Rocky Marsiano deu a conhecer o aclamadíssimo "The Pyramid Sessions" de 2005. Acompanhado por um novo elemento, o excelente António Bastos no vibrafone, a noite foi de expansão criativa, pura recreação em volta do beat and sample desta prazenteira pirâmide. Espaço único de improvisação, aquela hora quase meia, de ontem, serviu essencialmente não para conhecer como funciona o "The Pyramid Sessions" do registo, mas sim para sentir como se transporta essa paixão pelo hip hop, pelo jazz, pela jam, para um espaço vivo; os menos atentos, presumo, dificilmente colariam o que ouviram ontem ao registo discográfico. E isto é bom, é óptimo. "The Pyramid Sessions" é apenas um motivo, o que D-Mars constrói a partir da sua caixa maravilha, é uma provocação constante a quem o acompanha em palco, levando-os a fluir com ele de uma forma fantástica por uma realidade bem free. Com um auditório pouco preenchido, alvo de um entre e sai constante, o grupo conseguiu ainda assim agarrar o público, sendo mesmo levado a um encore finalizado em grande estilo com "Round-the-block session", motivo para alguns solos de todos os intervenientes.
Numa apresentação com pouco espaço para a voz, samplada ou não, esta foi ainda assim uma demonstração da grande vibe que Rocky Marsiano transporta com a sua música, bem apoiado pelos músicos que o acompanham, seja por Rodrigo Amado no saxofone, por André Fernandes na guitarra, seja pelo já referido António Bastos no vibrafone...claro, não esquecer toda a magia do scratch...
O caricato da noite e porque os canídeos também têm direito à música, um dos últimos temas terminaria com uma ladrar efusivo de um dos cães presentes na sala - presumo que estaria gostar, também.
Boa onda...
Foi ontem, no abrasador auditório da Feira do Livro de Lisboa - não pela enchente, que nunca aconteceu, mas pela nula ventilação do espaço - que Rocky Marsiano deu a conhecer o aclamadíssimo "The Pyramid Sessions" de 2005. Acompanhado por um novo elemento, o excelente António Bastos no vibrafone, a noite foi de expansão criativa, pura recreação em volta do beat and sample desta prazenteira pirâmide. Espaço único de improvisação, aquela hora quase meia, de ontem, serviu essencialmente não para conhecer como funciona o "The Pyramid Sessions" do registo, mas sim para sentir como se transporta essa paixão pelo hip hop, pelo jazz, pela jam, para um espaço vivo; os menos atentos, presumo, dificilmente colariam o que ouviram ontem ao registo discográfico. E isto é bom, é óptimo. "The Pyramid Sessions" é apenas um motivo, o que D-Mars constrói a partir da sua caixa maravilha, é uma provocação constante a quem o acompanha em palco, levando-os a fluir com ele de uma forma fantástica por uma realidade bem free. Com um auditório pouco preenchido, alvo de um entre e sai constante, o grupo conseguiu ainda assim agarrar o público, sendo mesmo levado a um encore finalizado em grande estilo com "Round-the-block session", motivo para alguns solos de todos os intervenientes.
Numa apresentação com pouco espaço para a voz, samplada ou não, esta foi ainda assim uma demonstração da grande vibe que Rocky Marsiano transporta com a sua música, bem apoiado pelos músicos que o acompanham, seja por Rodrigo Amado no saxofone, por André Fernandes na guitarra, seja pelo já referido António Bastos no vibrafone...claro, não esquecer toda a magia do scratch...
O caricato da noite e porque os canídeos também têm direito à música, um dos últimos temas terminaria com uma ladrar efusivo de um dos cães presentes na sala - presumo que estaria gostar, também.
Boa onda...
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www.looprecordings.com
www.feiradolivrodelisboa.pt