Do fitar da estante, saiu-me o 356 da edição limitada de "Bodhi", álbum de estreia dos homónimos Bodhi; outra vez com o Mondego ao fundo.
"...a inspiração vinha dos Nirvana" diz-se por aí; pois vinha mas felizmente não se fica por aí, muito pelo contrário, anda um pouco por todo o lado. Por muitos lados. Banda formada por Paulo Jacob, algures pelo ano de 1995, os Bodhi deste disco são Rodrigo Antunes no baixo, Nuno Leite na guitarra, Cândido Jacob na bateria e Paulo Jacob na guitarra e voz; outra vez e sempre com o Mondego ao fundo.
Reza a história que depois de participarem em 1995 no Festival "Sempre no Ar" promovido pela Rádio Universidade de Coimbra (RUC) e de o terem vencido no ano seguinte, nada seria igual...e não foi. Não muito, mas não foi...após alguns acidentes de percurso, sai finalmente em 1998, o então bem recebido pela crítica "The Haunted Sessions - EP". Alguns anos depois, em 2001, nasce para o público este "Bodhi".
O álbum "Bodhi" é um disco de múltiplas cores, múltiplas formas e múltiplas mensagens, não deixando nunca de renegar as suas vincadas influências. Radicados inicialmente no campo do rock alternativo, os Bodhi não se coíbem e bem, de extravasar para lá da uma certa simplicidade estética de pop roqueira, lançando-se para uma exploração alternativa e cuidada do estilo. Simples mas coerente. Nada se inventa, tudo se renova e os Bodhi neste disco, oferecem-nos 14 canções de prazenteira audição. Não extraordinária mas prazenteira. Sob a capa de uma base rock de bateria, baixo, guitarra e voz, o grupo coimbrão explora positivamente as outras formas que este nos pode conceder; seja pela forma acústica, bastante explorado neste disco (mesmo muito), seja pelo uso do violino de Rodrigo Gomes em "Beatnik Bee" e "Hangin'Around" e do piano em "Devol", seja pelo uso do clarinete de João Borges em "Brownie", seja ainda pelo saxofone de Marco Henriques em "Western Glands", não esquecendo o papel que o bodhi principal, Paulo Jacob, tem na exploração da percussão, das teclas, do metalofone, do acordeão ou mesmo dos pequenos ruídos. Sem grandes inovações, "Bodhi" vive de uma desconcertante heterogeneidade estética e de uma exploração sonora equilibrada...excelentes diversões sonoras em "Devol" e "Caustic Teen Manure".
Porque há coisas simples que merecem ser recordadas...hoje foi o dia de Bodhi.
"...a inspiração vinha dos Nirvana" diz-se por aí; pois vinha mas felizmente não se fica por aí, muito pelo contrário, anda um pouco por todo o lado. Por muitos lados. Banda formada por Paulo Jacob, algures pelo ano de 1995, os Bodhi deste disco são Rodrigo Antunes no baixo, Nuno Leite na guitarra, Cândido Jacob na bateria e Paulo Jacob na guitarra e voz; outra vez e sempre com o Mondego ao fundo.
Reza a história que depois de participarem em 1995 no Festival "Sempre no Ar" promovido pela Rádio Universidade de Coimbra (RUC) e de o terem vencido no ano seguinte, nada seria igual...e não foi. Não muito, mas não foi...após alguns acidentes de percurso, sai finalmente em 1998, o então bem recebido pela crítica "The Haunted Sessions - EP". Alguns anos depois, em 2001, nasce para o público este "Bodhi".
O álbum "Bodhi" é um disco de múltiplas cores, múltiplas formas e múltiplas mensagens, não deixando nunca de renegar as suas vincadas influências. Radicados inicialmente no campo do rock alternativo, os Bodhi não se coíbem e bem, de extravasar para lá da uma certa simplicidade estética de pop roqueira, lançando-se para uma exploração alternativa e cuidada do estilo. Simples mas coerente. Nada se inventa, tudo se renova e os Bodhi neste disco, oferecem-nos 14 canções de prazenteira audição. Não extraordinária mas prazenteira. Sob a capa de uma base rock de bateria, baixo, guitarra e voz, o grupo coimbrão explora positivamente as outras formas que este nos pode conceder; seja pela forma acústica, bastante explorado neste disco (mesmo muito), seja pelo uso do violino de Rodrigo Gomes em "Beatnik Bee" e "Hangin'Around" e do piano em "Devol", seja pelo uso do clarinete de João Borges em "Brownie", seja ainda pelo saxofone de Marco Henriques em "Western Glands", não esquecendo o papel que o bodhi principal, Paulo Jacob, tem na exploração da percussão, das teclas, do metalofone, do acordeão ou mesmo dos pequenos ruídos. Sem grandes inovações, "Bodhi" vive de uma desconcertante heterogeneidade estética e de uma exploração sonora equilibrada...excelentes diversões sonoras em "Devol" e "Caustic Teen Manure".
Porque há coisas simples que merecem ser recordadas...hoje foi o dia de Bodhi.
"Bodhi" - Bodhi (2001/Lux Records)
01 Coffee Break
02 Alien Folk Imposure
03 Hanging'Around
04 Apes of Academism
05 Western Glands
06 Brownie
07 Devol
08 Vison Air
09 Beatnik Bee
10 H2AM2TAB (Musilm Remix)
11 Autumn Leaves
12 Blue Moon
13 Trés Pop
14 Caustic Teen Manure
Rock Alternativo
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