Ontem, New Connection a fechar o Phono'05 na Fonoteca de Lisboa.
É já uma história conhecida por estas páginas, o roteiro habitualmente traçado pelos New Connection, banda lisboeta formada no ano 2000 (Sandra Cachaço - voz, Gonçalo Leitão - guitarra, Pedro Antunes - baixo, Cali - bateria e Torré - guitarra e saxofone). Ontem, bem no centro da grande cidade...a darem-nos música.
Como vem sendo frequente, ontem num espaço mais pequeno e sempre com o grande baú do rock alternativo como aconchego - às vezes experimentando e cada vez mais maquinal, os New Connection deram um espectáculo de alinhamento coerente e interessante com a usual energia electro-pop-punk-rock-muito arty. Ontem, não tão explosivo na relação com o público, este comodamente sentado no alcatifado da sala e ficando-se pelo envergonhado abananço cerebral - veremos porquê!
Num acentuado crescendo rítmico, com um início tranquilo, mais sereno, intuitivamente a preparar as almas, o alinhamento terminaria bem mais fulgurante, num ritmo estonteante e ao som da electrónica e da bombeante "groove box" - bombeante parece ser parte do caminho destes lisboetas (os temas "Window Dummies" e "Little Tommy" da colectânea Phono'05, parecem ser apenas parte desse caminho). No durante, foi o habitual carrossel estético assente no confronto entre energias e correntes alternativas, entre a suavidade e o caos do ritmo, entre o silêncio e o ruído esquizóide, entre uma energia pop e uma energia punk, entre a intimidade e a festa abrupta, dançante, normalmente com as guitarras a trilhar o rumo, distorcendo-se, o saxofone a aquecer-nos com um toque mais jazzy, com as máquinas a abrirem caminho e especialmente com o convidado João Alves (Peste & Sida) a dar um especialíssimo toque étnico com o seu sitar a alguns dos temas da banda - como à sempre curiosa versão de "The Model" dos Kraftwerk. A vocalista Sandra Cachaço continua a marcar pela sua personalidade, expressividade e registo, o conceito também muito teatral da banda, seja pela voz multifacetada e multilingue, seja pelas poses robóticas, de cabaret ou algo miméticas...marca, efectivamente...
Infelizmente, a sala é pequena e o som da banda exigia - e exige - efectivamente um espaço maior onde os decibéis possam subir livremente na sua escala...ainda assim, o tal carrossel de emoções andou no ar...
É já uma história conhecida por estas páginas, o roteiro habitualmente traçado pelos New Connection, banda lisboeta formada no ano 2000 (Sandra Cachaço - voz, Gonçalo Leitão - guitarra, Pedro Antunes - baixo, Cali - bateria e Torré - guitarra e saxofone). Ontem, bem no centro da grande cidade...a darem-nos música.
Como vem sendo frequente, ontem num espaço mais pequeno e sempre com o grande baú do rock alternativo como aconchego - às vezes experimentando e cada vez mais maquinal, os New Connection deram um espectáculo de alinhamento coerente e interessante com a usual energia electro-pop-punk-rock-muito arty. Ontem, não tão explosivo na relação com o público, este comodamente sentado no alcatifado da sala e ficando-se pelo envergonhado abananço cerebral - veremos porquê!
Num acentuado crescendo rítmico, com um início tranquilo, mais sereno, intuitivamente a preparar as almas, o alinhamento terminaria bem mais fulgurante, num ritmo estonteante e ao som da electrónica e da bombeante "groove box" - bombeante parece ser parte do caminho destes lisboetas (os temas "Window Dummies" e "Little Tommy" da colectânea Phono'05, parecem ser apenas parte desse caminho). No durante, foi o habitual carrossel estético assente no confronto entre energias e correntes alternativas, entre a suavidade e o caos do ritmo, entre o silêncio e o ruído esquizóide, entre uma energia pop e uma energia punk, entre a intimidade e a festa abrupta, dançante, normalmente com as guitarras a trilhar o rumo, distorcendo-se, o saxofone a aquecer-nos com um toque mais jazzy, com as máquinas a abrirem caminho e especialmente com o convidado João Alves (Peste & Sida) a dar um especialíssimo toque étnico com o seu sitar a alguns dos temas da banda - como à sempre curiosa versão de "The Model" dos Kraftwerk. A vocalista Sandra Cachaço continua a marcar pela sua personalidade, expressividade e registo, o conceito também muito teatral da banda, seja pela voz multifacetada e multilingue, seja pelas poses robóticas, de cabaret ou algo miméticas...marca, efectivamente...
Infelizmente, a sala é pequena e o som da banda exigia - e exige - efectivamente um espaço maior onde os decibéis possam subir livremente na sua escala...ainda assim, o tal carrossel de emoções andou no ar...
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