CRÍTICA"The Azrael" - Blacksunrise
Isto não é uma crítica, nunca o poderia ser. É uma visão, uma espécie de Apocalipse!
Editado no ano passado pela espanhola Conviction Records, a portuguesa Rastilho Records tomou para si a responsabilidade de editar em 2005 o álbum de estreia dos Blacksunrise no mercado nacional. Em resumo e desde já: "The Azrael" é infernal; elo interessante no meio underground nacional actual.
Fortemente marcados pelo metalcore sueco, estes 5 jovens de Alhandra, oferecem-nos com este "The Azrael" o verdadeiro inferno, servido numa bandeja feita de incríveis descargas sonoras, expressão de súbita e continuada violência, explosões de uma voz medonhamente gutural e arrasadora. A experiência é curta, apenas 8 temas, mas intensa, densa, pesada, até incrivelmente estimuladora, e não fosse o efeito reprodutivo e repetitivo da mesma, teríamos um disco gigantesco. É o pecado.
A originalidade não é extensa, ainda assim, note-se o esforço em recriar, em fazê-lo diferente e fazê-lo bem; a voz serena que às vezes introduz o principal e o piano que prepara a entrada em "No Freedom", são disso um exemplo, tentando abstrair o ouvinte de alguma similitude musical entre os temas.
- o que fica? um excelente álbum de estreia;
- o que fazer? limar as arestas, deixar assentar a poeira e encontrar (escolher) o caminho;
O futuro promete.
Ouçam o tema que abre o álbum:"Dark Rider". Se gostarem da amostra, há mais AQUI, AQUI e AQUI.
Editado no ano passado pela espanhola Conviction Records, a portuguesa Rastilho Records tomou para si a responsabilidade de editar em 2005 o álbum de estreia dos Blacksunrise no mercado nacional. Em resumo e desde já: "The Azrael" é infernal; elo interessante no meio underground nacional actual.
Fortemente marcados pelo metalcore sueco, estes 5 jovens de Alhandra, oferecem-nos com este "The Azrael" o verdadeiro inferno, servido numa bandeja feita de incríveis descargas sonoras, expressão de súbita e continuada violência, explosões de uma voz medonhamente gutural e arrasadora. A experiência é curta, apenas 8 temas, mas intensa, densa, pesada, até incrivelmente estimuladora, e não fosse o efeito reprodutivo e repetitivo da mesma, teríamos um disco gigantesco. É o pecado.
A originalidade não é extensa, ainda assim, note-se o esforço em recriar, em fazê-lo diferente e fazê-lo bem; a voz serena que às vezes introduz o principal e o piano que prepara a entrada em "No Freedom", são disso um exemplo, tentando abstrair o ouvinte de alguma similitude musical entre os temas.
- o que fica? um excelente álbum de estreia;
- o que fazer? limar as arestas, deixar assentar a poeira e encontrar (escolher) o caminho;
O futuro promete.



01 Dark Rider
02 House Of Murder
03 Countdown
04 No Freedom
05 Progression Towards Extinction
06 As I Glide Through Her Lost Eyes
07 Born In The Cradle Of Death
08 Shot In Cold Blood

