CRÍTICA"Canções Subterrâneas" - A Naifa
Estranha electrónica esta!
Estranha forma de electro-pop esta, que acompanhada à guitarra portuguesa e sustentada por uma voz afadistada, lhe confere uma textura intemporal até pela forma como liga o passado e o presente. Sim, sustentada pela excelente voz de Mitó.
João Aguardela e Luis Varatojo fizeram de "Canções Subterrâneas" um disco pop, arrojado pela excentricidade das relações sonoras combinatórias que evoca. Nesta relação ressalta o equilíbrio, o bom gosto musical, o senso equilibrado na forma como cada influência que lhe dá vida é doseada (sem exageros, o que em algumas situações nem é muito positivo). E depois há a mensagem. Vale ainda pela mensagem, pela força poética dos artistas vivos que lhe dão vida, vitalidade, a ligação à realidade. É importante este cuidado nas palavras que se passam.
Essencialmente não é um disco definitivo, é uma experiência razoavelmente conseguida mas em evolução, é um disco que deixa no ar espaço de manobra para novas invenções uma vez que este, chega ser repetitivo nas fórmulas usadas para cada tema.
Não é um disco de fado, é um disco de electrónica aproximado ao fado, é antes de mais, um disco português, um bom disco português, uma nova forma imagética de uma certa cultura popular lusa.
Estranha forma de electro-pop esta, que acompanhada à guitarra portuguesa e sustentada por uma voz afadistada, lhe confere uma textura intemporal até pela forma como liga o passado e o presente. Sim, sustentada pela excelente voz de Mitó.
João Aguardela e Luis Varatojo fizeram de "Canções Subterrâneas" um disco pop, arrojado pela excentricidade das relações sonoras combinatórias que evoca. Nesta relação ressalta o equilíbrio, o bom gosto musical, o senso equilibrado na forma como cada influência que lhe dá vida é doseada (sem exageros, o que em algumas situações nem é muito positivo). E depois há a mensagem. Vale ainda pela mensagem, pela força poética dos artistas vivos que lhe dão vida, vitalidade, a ligação à realidade. É importante este cuidado nas palavras que se passam.
Essencialmente não é um disco definitivo, é uma experiência razoavelmente conseguida mas em evolução, é um disco que deixa no ar espaço de manobra para novas invenções uma vez que este, chega ser repetitivo nas fórmulas usadas para cada tema.
Não é um disco de fado, é um disco de electrónica aproximado ao fado, é antes de mais, um disco português, um bom disco português, uma nova forma imagética de uma certa cultura popular lusa.


01 Intro
02 Skipping
03 Queixas de um utente
04 Música
05 Meteorologia
06 Perigo de Explosão
07 Hécuba
08 Bairro Velho
09 Rapaz a Arder
10 Os Milagres Acontecem
11 Poema Com Domicílio
Sítio: www.anaifa.com