CRÍTICAPromo SILK
"Trata-se de uma primeira amostra do reportório de um projecto nado e criado em Sintra" diz o press release. Isso é que é pena!
Eles são quatro, os temas são três, eles são Jonas Correia, José Gonçalves, Olivier Boelen e Ricardo Conceição, os temas são três e isso é que é pena (é redundante mas é de propósito). Ao quarteto juntam-se às vezes Ana Vieira na voz (2º), Isabel Rato no piano (2º e 3º) e Alexandre Jacinto no didgeridoo (1º). A alma, essa é negra, sombria, tristonha e arrastada; bem arrastada, bem tristonha, bem interessante.
A música. De estética cuidada, os SILK tentam mostrar nesta promo a bipolaridade que atravessa a sua vontade; vagueando num campo marcadamente alternativo, os SILK aceleram sem receios, os instrumentos em "Be Strong" e acalmam depois, serenam, deixando-se levar pela melancolia que os atravessa no outro pólo; "Against The Grey" e "Meditation" estão nesse outro lado. O lado escuro do negro.
O que nos fica? a emoção de um som que aqui e ali nos lembra outro som (início verdadeiramente Bristoliano do segundo tema); um som à procura da veia própria, do seu caminho, acima de tudo um som irrepreensível pelas emoções que irradia. Não tanto pela originalidade, de todo, mas pelas emoções...
Agora falta ouvir o resto, pela amostra...
Eles são quatro, os temas são três, eles são Jonas Correia, José Gonçalves, Olivier Boelen e Ricardo Conceição, os temas são três e isso é que é pena (é redundante mas é de propósito). Ao quarteto juntam-se às vezes Ana Vieira na voz (2º), Isabel Rato no piano (2º e 3º) e Alexandre Jacinto no didgeridoo (1º). A alma, essa é negra, sombria, tristonha e arrastada; bem arrastada, bem tristonha, bem interessante.
A música. De estética cuidada, os SILK tentam mostrar nesta promo a bipolaridade que atravessa a sua vontade; vagueando num campo marcadamente alternativo, os SILK aceleram sem receios, os instrumentos em "Be Strong" e acalmam depois, serenam, deixando-se levar pela melancolia que os atravessa no outro pólo; "Against The Grey" e "Meditation" estão nesse outro lado. O lado escuro do negro.
O que nos fica? a emoção de um som que aqui e ali nos lembra outro som (início verdadeiramente Bristoliano do segundo tema); um som à procura da veia própria, do seu caminho, acima de tudo um som irrepreensível pelas emoções que irradia. Não tanto pela originalidade, de todo, mas pelas emoções...
Agora falta ouvir o resto, pela amostra...
Promo SILK (2004/SILK Records)
01 Be Strong (All You Have to Do)
02 Against The Grey
03 Meditation (Ever Living)