CRÍTICA"The Lighthouse" - Ana da Silva
Inesperado regresso o da ex: Raincoats Ana da Silva. Inesperado. Bem vindo.
Surpreendente. Estranha foi a sensação sentida depois de ouvir pela primeira vez este "The Lighthouse". Surpreendido pelo registo, não tanto pela técnica (bem minimal) antes pela forma e pela profundidade. É um disco profundo, diferente, feito com alma e sentimento. À volta da sua máquina de sons, Ana da Silva vai experimentando emoções. Diferentes. Ligadas. Sensações.
Esteticamente inesperado.
É sem dúvida um dos pontos fortes deste disco; o choque, a estranheza que cria ao ouvido, o arrojo que o compõe e lhe dá corpo perdido na simplicidade sonora que lhe dá alma. É um disco de ideias simples e de arranjos invulgares. Sincero.
Ana da Silva nunca caminhou por estrada fácil, antes pelo contrário e aqui, mais uma vez, corre o risco, percebe-se que a sua música só faz sentido assim, a correr riscos, sendo sincera, crua como a imagem de uma vida normal. A vida normal. Não parece um disco normal, mas é. Procura-se uma estética, imagina-se, criam-se sons que nos vão transportando por diversos locais nunca nos deixando adormecer. Antes pelo contrário, mantém-nos de sobreaviso. Sempre.
Independente. Alternativa. Pessoal e criativa.
Impossível não ouvir...pelo menos uma vez.
Para os mais curiosos, aqui fica o sítio onde podem ouvir-se excertos de todos os temas do álbum.
Surpreendente. Estranha foi a sensação sentida depois de ouvir pela primeira vez este "The Lighthouse". Surpreendido pelo registo, não tanto pela técnica (bem minimal) antes pela forma e pela profundidade. É um disco profundo, diferente, feito com alma e sentimento. À volta da sua máquina de sons, Ana da Silva vai experimentando emoções. Diferentes. Ligadas. Sensações.
Esteticamente inesperado.
É sem dúvida um dos pontos fortes deste disco; o choque, a estranheza que cria ao ouvido, o arrojo que o compõe e lhe dá corpo perdido na simplicidade sonora que lhe dá alma. É um disco de ideias simples e de arranjos invulgares. Sincero.
Ana da Silva nunca caminhou por estrada fácil, antes pelo contrário e aqui, mais uma vez, corre o risco, percebe-se que a sua música só faz sentido assim, a correr riscos, sendo sincera, crua como a imagem de uma vida normal. A vida normal. Não parece um disco normal, mas é. Procura-se uma estética, imagina-se, criam-se sons que nos vão transportando por diversos locais nunca nos deixando adormecer. Antes pelo contrário, mantém-nos de sobreaviso. Sempre.
Independente. Alternativa. Pessoal e criativa.
Impossível não ouvir...pelo menos uma vez.
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01 Friend
02 Two Windows Over The Wings
03 Running In The Rain
04 The Lighthouse
05 Hospital Window
06 Modinha
07 In Awe Of A Painting
08 Sister
09 Disco Ball
10 Climbing Walls
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