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-Crítica-
"#2 (Humanize)" – Ghost in the Machine

Ainda a escaldar...
Conheço pouco o som anterior dos Ghost in the Machine, senão aquilo que fui ouvindo e lendo: é um facto.
Daí que, o álbum "#2 (Humanize)" ainda que pouco ousado (em parte pelo que esperava de um segundo registo e depois de ter ouvido o que ouvi do primeiro) é um disco agradável, é um disco que se ouve bem e serenamente (às vezes demasiadamente sereno), mas é pouco mais do que agradável. Face às expectativas, às vezes desilude.
Vestido a rigor mas de um pop simples, salpicado aqui e ali por uns pozinhos maquinais (raízes), o disco transmite quase sempre sem excessos, sem riscos, a ideia de um som embalado, emocional, de um romantismo às vezes já perdido no tempo, tais são as lembranças que realça a pouco e pouco. Segundo os músicos, é um disco mais humanizado!
Sendo na globalidade um disco bastante equilibrado, interessante, é ainda assim bastante igual, a melancolia que o acompanha dá-lhe um ar taciturno, que se prolonga por quase todo o disco. A ouvir.


"#2 (Humanize)" – Ghost in the Machine (2004/Ed. Autor)

01. The Eyes of Indian Love
02. Lounge Talking
03. So Simple
04. Displaced
05. My Little Sister
06. The Man Who Walks Alone With a Flame of His Own
07. X Genes
08. My Curiosity
09 Ocean Mirror
10. The Beginning of it
11. Jazzyllusions

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