Não resisti...há tempos que pensava neste golpe...
Com tanta Cindy pelo meio, para aqui e para ali, realizei a vontade, que já era enorme, de recordar a dupla lisboeta Golpe de Estado. Já lá vão 13 anos...quase, mais coisa menos coisa.
Nados em 1988 pela mão de Paulo Abelho e Tiago Lopes, membros dos históricos colectivos Sétima Legião e Linha Geral - que saudade, lá volta o hino ao play - os Golpe de Estado revelaram-se uma aventura razoavelmente bem sucedida por um campo ainda pouco explorado entre nós, na altura. Munidos, já, de maquinaria variada, os Golpe de Estado lançaram-se com a frescura que se lhes reconhece, num jogo de construção diversificada ao nível dos arranjos, participações vocais e alguma samplagem à mistura - contemporâneos de Ik Mux, próximos em algumas ideias.
Grande recordação...eu, quase imóvel, a ouvir Olavo Bilar em "Liberdad", Francisco Ribeiro no excelente "Vox Prophetica" enquanto João Cabeleira se expõe num sempre curioso "James Bond" - Rodrigo leão tambén lá anda e Adolfo Luxúria Canibal participa em "Cyberpunk Generation". Com a revolução ainda ali tão perto - mais ou menos, "Rev. 25" sampla "As Vozes do 25 de Abril" e da molhada de má memória entre polícias no Terreiro do Paço, outro pedaço sonoro é colado.
Com tanta Cindy pelo meio e em todo o lado, foi bom ouvir a pequena loucura sonora - às vezes, criativamente desgorvenada - deste Golpe de Estado, figura musical de inúmeras colagens e aplicações instrumentais variadas - onde nem a gaita de foles falta...claro.
Tão longe e tão perto...tão actual!
Com tanta Cindy pelo meio, para aqui e para ali, realizei a vontade, que já era enorme, de recordar a dupla lisboeta Golpe de Estado. Já lá vão 13 anos...quase, mais coisa menos coisa.
Nados em 1988 pela mão de Paulo Abelho e Tiago Lopes, membros dos históricos colectivos Sétima Legião e Linha Geral - que saudade, lá volta o hino ao play - os Golpe de Estado revelaram-se uma aventura razoavelmente bem sucedida por um campo ainda pouco explorado entre nós, na altura. Munidos, já, de maquinaria variada, os Golpe de Estado lançaram-se com a frescura que se lhes reconhece, num jogo de construção diversificada ao nível dos arranjos, participações vocais e alguma samplagem à mistura - contemporâneos de Ik Mux, próximos em algumas ideias.
Grande recordação...eu, quase imóvel, a ouvir Olavo Bilar em "Liberdad", Francisco Ribeiro no excelente "Vox Prophetica" enquanto João Cabeleira se expõe num sempre curioso "James Bond" - Rodrigo leão tambén lá anda e Adolfo Luxúria Canibal participa em "Cyberpunk Generation". Com a revolução ainda ali tão perto - mais ou menos, "Rev. 25" sampla "As Vozes do 25 de Abril" e da molhada de má memória entre polícias no Terreiro do Paço, outro pedaço sonoro é colado.
Com tanta Cindy pelo meio e em todo o lado, foi bom ouvir a pequena loucura sonora - às vezes, criativamente desgorvenada - deste Golpe de Estado, figura musical de inúmeras colagens e aplicações instrumentais variadas - onde nem a gaita de foles falta...claro.
Tão longe e tão perto...tão actual!

"Golpe de Estado" - Golpe de Estado (1993/Polygram)


