CONCERTOSCoty Cream e New Connection na S.H.E.
16 de Julho de 2005, Sociedade Harmonia Eborense, Évora.
Já eito fora por esse corpo quente de terra, Évora, o maestro, já em férias, não poderia perder o regresso dos Coty Cream. Não podia e não perdeu mesmo. No dia 16 de Julho, sábado, lá estava na Sociedade Harmonia Eborense, casa com mais de 150 anos e que nesta altura, necessita urgentemente de obras de conservação (alô município, alô entidades, uma qualquer...). Extraordinário espaço onde seres de diferentes gerações interagem como em poucos sítios vi (bem..em quase nenhuns...bem...nem me lembro).
Se puderem, visitem a S.H.E.!
Já eito fora por esse corpo quente de terra, Évora, o maestro, já em férias, não poderia perder o regresso dos Coty Cream. Não podia e não perdeu mesmo. No dia 16 de Julho, sábado, lá estava na Sociedade Harmonia Eborense, casa com mais de 150 anos e que nesta altura, necessita urgentemente de obras de conservação (alô município, alô entidades, uma qualquer...). Extraordinário espaço onde seres de diferentes gerações interagem como em poucos sítios vi (bem..em quase nenhuns...bem...nem me lembro).
Se puderem, visitem a S.H.E.!
A abrir a noite!
Com Miguel Cabral (bateria e teclados), Pedro Alçada (guitarra e voz), Tiago Saraiva (guitarra), Torré (saxofone tenor) e Vasco D´Albergaria (baixo e teclados) no line up, os Coty Cream dispararam para uma apresentação veloz, bem audível na pequena sala e a deixar muita água na boca. Bem sonoro. Objectivamente e assim de repente (ou talvez não), o som ouvido no dia 16 teve pouco a ver com o saudoso "Música Comercial" (se tirarmos "Coty vai à bola" - quase irreconhecível, o resto foram divagações de uma nova história), não só porque a voz é outra, masculina, mas principalmente porque os tempos são outros, no dia 16, tempos muito mais eléctricos. Sendo apenas o primeiro concerto, uma pergunta parece ficar no ar: mas valeu ou não valeu a pena?
Claro que valeu, não tanto pelo que me fez recordar dos antigos Coty Cream mas antes pela nova pujança sonora que começa a brotar dos novos Coty Cream; excelentes músicos onde a propensão para o risco e para uma natural criatividade continuam bem vincados. Sorte a nossa...
Rápido e pujante, agora queremos é ouvir mais som e não apenas aquela meia dúzia de temas (mais um bem sei...), e já estou a contar com o neworderiano "Blue Monday".
Com Miguel Cabral (bateria e teclados), Pedro Alçada (guitarra e voz), Tiago Saraiva (guitarra), Torré (saxofone tenor) e Vasco D´Albergaria (baixo e teclados) no line up, os Coty Cream dispararam para uma apresentação veloz, bem audível na pequena sala e a deixar muita água na boca. Bem sonoro. Objectivamente e assim de repente (ou talvez não), o som ouvido no dia 16 teve pouco a ver com o saudoso "Música Comercial" (se tirarmos "Coty vai à bola" - quase irreconhecível, o resto foram divagações de uma nova história), não só porque a voz é outra, masculina, mas principalmente porque os tempos são outros, no dia 16, tempos muito mais eléctricos. Sendo apenas o primeiro concerto, uma pergunta parece ficar no ar: mas valeu ou não valeu a pena?
Claro que valeu, não tanto pelo que me fez recordar dos antigos Coty Cream mas antes pela nova pujança sonora que começa a brotar dos novos Coty Cream; excelentes músicos onde a propensão para o risco e para uma natural criatividade continuam bem vincados. Sorte a nossa...
Rápido e pujante, agora queremos é ouvir mais som e não apenas aquela meia dúzia de temas (mais um bem sei...), e já estou a contar com o neworderiano "Blue Monday".
Coty Cream || Foto: Rui Dinis
Depois...New Connection.
Da banda lisboeta, a finalizar a gravação do seu EP de estreia, já por aqui muito se falou. No dia 16 voltaram a confirmar o bom momento que vivem, principalmente a assumirem em definitivo uma linha estética e sonora mais equilibrada, entrecortando-se entre momentos soft de um cabaret que sobrevive entre o fumo e momentos de um enérgico electro-punk-rock. Com um alinhamento cada vez mais consistente, os New Connection oferecem ao vivo um dos espectáculos mais interessantes e originais do momento.
Da banda lisboeta, a finalizar a gravação do seu EP de estreia, já por aqui muito se falou. No dia 16 voltaram a confirmar o bom momento que vivem, principalmente a assumirem em definitivo uma linha estética e sonora mais equilibrada, entrecortando-se entre momentos soft de um cabaret que sobrevive entre o fumo e momentos de um enérgico electro-punk-rock. Com um alinhamento cada vez mais consistente, os New Connection oferecem ao vivo um dos espectáculos mais interessantes e originais do momento.
New Connection || Foto: Rui Dinis