Avançar para o conteúdo principal

FIGURASFernando Maurício


O fadista da Mouraria. Grande.
Se calhar, deveria esperar por Julho mas não me apeteceu.
Há já algum tempo que desejava destacar n'A trompa aquele que considero ser o maior fadista cá da terra. É discutível é certo mas é apenas uma opinião pessoal (felizmente não é só minha). Influência marcante para as gerações vindouras, o certo é que o fadista lisboeta deixou uma marca inapagável na história do fado.
Nascido na Mouraria a 21 de Novembro de 1933, Fernando Maurício haveria de começar a cantar aos 13 anos por intermédio de uma autorização especial da Inspecção-Geral dos Espectáculos. O "Rei do Fado" como lhe chamaram, faleceu a 15 de Julho de 2003.
Figura escondida do fado nacional, disfarçado na humildade do fado castiço, Fernando Maurício tem a alma dos grandes, e fados como "Fui dizer-te adeus ao cais", "Igreja de Santo Estevão", "Bairro Eterno" ou "Quinze Primaveras" ficarão para sempre...
"Silêncio, que se vai cantar o fado".

Através do Terreiro do Fado podemos ouvir "Fui Dizer-te Adeus ao Cais" e "A Lucinda Camareira" com Francisco Martinho.


Fado

Mensagens populares deste blogue

AVISOS À NAVEGAÇÃO|http://a-trompa.net

A trompa morreu, a trompa renasceu! O blogue a trompa tem uma casa nova; mais arrumada, sem blogspot e com algumas novidades. Agora integrado na rede de blogs nacionais, TubarãoEsquilo, aumenta também a esperança de poder levar a música portuguesa a públicos mais diversificados. Foi um fim-de-semana intenso mas ela aí está, a nova trompa, com todos os seus 6.675 posts: http://a-trompa.net - agora, façam o favor de actualizar os vossos links! http://a-trompa.net

RECORDAÇÕES|"Anonimato" - Anonimato

A recordação ou o regresso ao Alentejo; o de sempre, aquele do suor, das noites frias de Inverno, da vadiagem...de tudo. Mas...regressando à música, algum espaço para os Anonimato; fenómeno especialmente regional - e que fenómeno - os Anonimato foram durante os anos de 1990 a 1997 um dos grandes - se não os maiores - embaixadores do pop-rock alentejano - sim, alentejano, neste âmbito até faz sentido. Com dois álbuns editados durante a sua curta carreira, este, o homónimo, traz os temas pelos quais o quarteto bejense mais ficou conhecido e que maior furor fizeram por esse Baixo Alentejo fora: "Sei que não sou" - pois claro, "Gravatas" e "Grão de Amor". Mas porquê? Não sei, senão as recordações que trazem, o que fazem sentir, a agradável textura pop que acompanha boa parte daquelas sinceras palavras lusas; bem medidas, bem sentidas. Depois, ainda h...
SECÇÃO MP3/WAV Expensive Soul Com alguns anos de existência e oriundos de Leça da Palmeira, a alma dos Expensive Soul assenta em New Max (voz/guitarra/guitarra acústica/baixo/teclas) e Demo (voz). Ao vivo, a dupla tem por companheiros de arte, a Jaguar Band . Com disco editado em 2004 já na rua, "B.I." de seu nome, os Expensive Soul oferecem-nos um cocktail bastante interessante que abrange sonoridades do Rap ao R&B passando pelo Soul e pelo Funk. No sítio da banda podemos ouvir "Quando dizes oh", "Eu não sei" e "Como eu venho", para tal basta clicar AQUI (depois é só escolher o som!). Sítio: www.expensivesoul.com